A Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH) mantém como um dos seus focos para a presente época desportiva, a formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE), para os seus agentes desportivos, nas três ilhas sob a sua jurisdição futebolística.

Em 2020, por exigência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e também por acreditar na importância dos referidos cursos, a AFAH levou a cabo um conjunto de ações no sentido de formar os agentes desportivos dos seus clubes com a formação de SBV-DAE.

Neste sentido, e até à data de hoje, a AFAH contribuiu, diretamente, para a formação de, sensivelmente, 125 agentes desportivos em SBV-DAE nas três ilhas sob a sua jurisdição, estando já preenchidos mais dois cursos, para o presente mês de outubro. Até ao final do ano civil a Associação prevê abrir, pelo menos, mais um, para além destes, e outros dois na segunda metade da época desportiva.

Estamos a falar de, aproximadamente, 143 agentes desportivos formados com o curso de SBV-DAE até final deste ano civil e 155 até final da época 2023/24.

Se tivermos em conta a média de, sensivelmente, 36 novos agentes desportivos que obtêm esta formação por cada um dos 4 anos (2020-2023), é possível prevermos que, no final de 2030, teremos contribuído para a formação de cerca de 400 agentes desportivos com o referido curso.

Para Maurício Toledo, Presidente da AFAH, “este curso é crucial para a segurança desportiva. No entanto, obriga a um certo investimento por parte dos nossos clubes. Então, o nosso papel passa por garantir a realização das ações formativas ao melhor preço e com as melhores condições técnicas possíveis”.

Estes cursos são, também, uma exigência da FPF, no âmbito do Processo de Certificação de Entidades Formadoras. O qual obriga os clubes a terem agentes desportivos devidamente formados, exigindo que as entidades formadoras (clubes certificados) disponham em todos os jogos de formação de, pelo menos, um agente desportivo com este curso.

Maurício Toledo, refere ainda que, “esta forte aposta tende a ficar incompleta caso os respetivos recintos desportivos não estejam devidamente equipados com um desfibrilador. E, aqui, temos verificado alguns entraves, fruto dos custos associados e atendendo às dificuldades financeiras dos clubes. Para isto, é fundamental o apoio das câmaras municipais e do Governo Regional, enquanto entidades gestoras dos recintos desportivos de treino e jogo. Pois, estamos a falar de segurança. Estamos a falar de vidas. Na sua maioria, vidas de crianças e jovens", concluiu.